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quinta-feira, 1 de março de 2012

LATA DE SARDINHA: Motim em cadeia de caeté leva seis detentos para hospital

Ilustração
Especialista do blog "Direito e defesa Social" vem alertando para a iminência de megas rebeliões nos presídios mineiros que estão superlotados. A falta de gerenciamento na Superintendência de Administração prisional é o catalizador desta crise que não tardará a vir. O blog também tem alertado aos servidores e aos diretores das unidades sobre o risco profissional profissional que é dirigir um presídio onde o clima não é nada bom. Se houver uma rebelião com mortes de detentos, tal qual ocorreu no desativado presídio do carandiru em São Paulo, as entidades de Direitos Humanos irão "massacrar" o sistema prisional e seus gestores. Atualmente o sistema prisional Mineiro é uma verdadeira bomba relógio.
  Seis detentos são hospitalizados após início de motim em presídio de Caeté
Seis detentos do presídio de Caeté, na região Central do Estado, precisaram ser hospitalizados depois que um preso colocou fogo em uma das celas, nesta quarta-feira (29). Colchões, lençóis e roupas foram queimados no princípio de rebelião que ficou concentrada em uma dependência do presídio.
O fogo na cela que era dividida por dez detentos foi controlado por agentes penitenciários, de acordo com a Secretaria de Defesa Social (Seds). Por meio de nota, a Seds informou que o incidente ocorreu por volta das 15h30 e que seis presos foram encaminhados para a Santa Casa de Caeté, por terem sofrido intoxicação devido à fumaça.
Quatro deles tiveram queimaduras leves e precisaram ser transferidos para o Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, em Belo Horizonte. Três deles foram liberados na noite desta quarta, porém, um dos detentos continua internado na unidade em observação
A motivação e as reivindicações dos presos que inciaram o princípio de rebelião não foram esclarecidos, mas informações iniciais apontam o motim teria sido promovido por um dos detentos da unidade, que estaria revoltado por ter tido negado seu pedido de transferido para outra unidade prisional. Ele contou com a ajuda dos companheiros de cela, que atearam fogo no local.
A unidade vai apurar as circunstâncias do ocorrido, conforme a Seds. Um procedimento interno será aberto para que as diligências sejam feitas. Esperamos apenas que os gestores da administração dos presídios não direcione a falta de ação do orgão, jogando a responsabilidade do episódio sobre os agentes penitenciários contratados.
Fonte: O tempo
Ricardo Valverde/Direito e defesa social

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